quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Um sopro gélido



Um sopro gélido
Toma conta do meu corpo
Uma brasa brota
Por traz de mim
Meus olhos caem
O vigor já me foge as mãos
És tu oh morte?
Que mal sussurras
Pra dento de mim,
Pra ter-me contigo
Mais depressa?
(Ou aos poucos)
Tua companhia é certa
Mas não vou agora
Continua.  Me espera.
Não irei ainda
28/05/08
02/11/10

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